40 câmaras de vigilância vão estar nas ruas do Funchal ainda este ano – Pedro Calado reforça a importância da existência de regulamentos que salvaguardem e defendam a população
O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Pedro Calado, participou, hoje, nas Jornadas Madeira, “Balanço da Legislatura e Segurança na Cidade”, numa organização do JM, com o apoio da ALRAM, que decorreram no Salão Nobre da Assembleia Legislativa da Região Autónoma da Madeira e que contaram ainda com a presença de Artur Batista, presidente do Conselho Regional da Madeira da Ordem dos Advogados; Luís Simões, comandante regional da PSP; Pedro Calado, presidente da Câmara Municipal do Funchal; Jorge Carvalho, secretário regional de Educação, Ciência e Tecnologia, e José Manuel Rodrigues, presidente da Assembleia Legislativa da Madeira.
Na sua intervenção, o autarca destacou o dinamismo da Região Autónoma da Madeira, salientando o facto do número da população ativa ser o maior de sempre. Nesse sentido, afirmou ainda que não faltam oportunidades de trabalho nem apoio sociais, havendo, inclusivamente, mais instituições a apoiar socialmente quem necessita.
O autarca referiu ainda os números referentes à segurança e ue mostram que a Região, em geral, e o Funchal, em particular, continuam muito seguras, já que, entre 2019 e 2022, as ocorrências apenas subiram 0,1%.
Pedro Calado apontou ainda o alcoolismo – a que se junta os consumos por drogas sintéticas – como um dos principais problemas, sendo causa de criminalidade, daí a CMF estar a limitar o horário dos estabelecimentos de animação noturna, para evitar os problemas decorrentes: vandalismo e vítimas de alcoolismo.
Até final deste ano, a CMF deverá ter instaladas, na cidade, 40 câmaras de vigilância, um investimento de um milhão e meio de euros e que vai contribuir para uma maior segurança, sendo ainda de realçar a existência de outras 14 câmaras, estas para cobrir o tráfego automóvel.
Pedro Calado frisou também a necessidade de a cidade ter regulamentos que salvaguardem e defendam a população, isto sem naturalmente ultrapassar a Constituição, como fez questão de sublinhar.
Assim, garantiu que a CMF está já a trabalhar nesse sentido, como forma de evitar um conjunto de situações que têm vindo a acontecer e que causam problemas e desconforto à economia, ao comércio e à população.