Funchal requalifica Jardim do Campo da Barca: obra custa 248 mil euros e estará pronta em agosto
A Câmara Municipal do Funchal já começou com a “Requalificação da Zona Norte do Jardim do Campo da Barca – Largo do Conde Canavial”, como adianta Bruno Pereira, que dá nota que a conclusão desta obra, orçada em 248.982, 77 euros, acrescida de IVA, deverá estar concluída em Agosto deste ano.
O vice-presidente da CMF aponta que o projecto de requalificação deste importante e histórico largo e jardim, que se situa no limite do Núcleo Histórico de Santa Maria, remonta a 1818, a parte sul e a 1903, a parte norte, «prima pelo aperfeiçoamento e equilíbrio de proporções dos pavimentos e canteiros», com o intuito de «acentuar o protagonismo dos elementos centrais», nomeadamente «o busto em memória ao 1º Conde de Canavial e o Centro Agostinho Cardoso», conferindo-lhes equilíbrio com «os elementos arbóreos, arbustos e herbáceos, clarificando, assim, as hierarquias e esclarecendo os usos».
Nesse sentido, a requalificação em curso visa «originar um espaço de permanência para todos, facilitando a acessibilidade e melhorando o mobiliário público», a que acresce uma melhoria das infraestruturas, pavimentos, muros, canteiros, caldeiras, bem como uma dinamização do espaço, já que, igualmente, se pretende que tenha «condições para a realização de eventos», tais como «feiras provisórias de antiguidades, de artesanato e de gastronomia», entre outros.
Além disso, explica o vice-presidente da CMF, serão replantadas seis espécies arbóreas, dando, desta maneira, «maior conforto térmico», ou seja, mais sombra. Bruno Pereira também realça que será feita uma limpeza e conservação do busto do 1º Conde de Canavial e que, ao nível dos pavimentos, será dada continuidade à calçada portuguesa.
Aliás, na Rua Dr. Pestana Jr., será alterado o pavimento em betonilha esquartelada por calçada portuguesa artística, espelhando a existente na Rua do Campo da Barca e a sul, optou-se pelo mesmo pavimento, mas exclusivamente em pedra de basalto, anunciando a entrada para o Largo.
No que se refere aos acessos, note-se que a requalificação, permitirá o acesso de pessoas de mobilidade reduzida por todo o espaço, exceto na entrada poente. Pela particularidade da existência de raízes à superfície da árvore monumental e a inclinação de 7% foi optado por utilizar o mesmo modelo de acesso criado para a Praça Tenerife, escadas em calçada madeirense seccionada, dado ter-se revelado de excecional durabilidade e funcionalidade.