“Funchal Climate Week”: apresentado o primeiro Plano de Acção Climática municipal da Madeira, com Nádia Coelho a realçar que o Funchal será um exemplo nesta luta colectiva contra as alterações climáticas
Começou, hoje, no Centro Cultural e de Investigação do Funchal, a “Funchal Climate Week” sob o mote “Pelo Futuro Comum”, tendo sido apresentado o Plano de Acção Climática, sendo que ainda hoje acontece, na Praça do Município, a Prova de Orientação “Funchal Climate Week”.
Na sessão de abertura de hoje, a vereadora Nádia Coelho, que tutela o ambiente, entre outros pelouros, além de alertar para a «urgência» no combate realidade das alterações climáticas e a fragilidade e vulnerabilidade das regiões insulares, nesta matéria, realçou o que o Município do Funchal tem vindo a concretizar para mitigar os efeitos do que é «um dos maiores desafios globais da nossa era».
Afirmando que as alterações climáticas já afectam diariamente o «quotidiano», Nádia Coelho ressalvou a importância do Plano de Acção Climática do Funchal, que é o primeiro dos municípios da Região, para a construção do Funchal do futuro, garantindo que o Município do Funchal será «um exemplo», nesta matéria, para os restantes concelhos.
No âmbito das medidas que a CMF tem vindo a tomar, a autarca destacou a criação de uma divisão específica (Divisão da Conservação da Natureza e Alterações Climáticas), a participação, do Município do Funchal enquanto membro fundador, na rede adapt.local, que procura trabalhar nas alterações climáticas, participando também na rede europeia Missão e Adaptação às Alterações Climáticas, neste caso, desde 2022, e ainda fazendo parte do Pacto de Autarcas.
Nádia Coelho ressalvou ainda a participação do Funchal no PAESC (Plano de Acção e para a Energia Sustentável e Clima da Região), dando exemplo concretos de medidas tomadas já pela CMF, como foi a aquisição de 39 viaturas, para a remoção de resíduos e limpeza urbana, «com características mais amigas do ambiente, no valor de cinco milhões de euros e que são um contributo para a diminuição da «pegada ecológica» da autarquia, sendo, por conseguinte, também uma forma de maior sustentabilidade.
Outro aspecto apontado foi o trabalho que a CMF tem efectuado no que se refere à reflorestação e controle de espécies invasoras, num investimento avaliado em um milhão de euros.
Sobre o Plano de Acção Climática, com uma duração até 2030, Nádia Coelho garantiu ter sido construído «de forma sólida», em várias fases e com trabalho em rede, já que contou com a colaboração de várias entidades, quer públicas, quer privadas.
A concluir, Nádia Coelho relembrou a importância da «luta contra as alterações climáticas», reforçando a necessidade de um «esforço conjunto» de todos os países, regiões, cidades, fazendo ainda uma apelo à participação individual nesta causa.