CMF vai distribuir mais de um milhão de euros para a revitalização do tecido económico local
A Câmara Municipal do Funchal (CMF) inscreveu no Orçamento para 2022 uma revitalização programada para o tecido económico de 1 milhão e 100 mil euros e um valor de 300 mil euros para a dinamização do comércio e incentivo ao empreendedorismo.
Os novos sistemas de apoio foram, ontem, anunciados pelo presidente da CMF, durante a cerimónia de encerramento dos programas de apoio “Superar” e “Lojas com Interesse Histórico”.
O apoio “Superar”, com 83% de taxa de execução e o apoio às “Lojas com História”, com 27%, vinham registando uma quebra gradual na procura pelo que houve a necessidade de reformular estes apoios e redesenhar novos, mais abrangentes e ajustados à realidade atual.
Estes apoios financeiros foram criados no contexto pandémico para ajudar a atividade económica, durante o período de suspensão temporária.
O programa “Superar” com uma dotação financeira de 525 mil euros, vocacionado para a manutenção dos postos de trabalho, beneficiou 107 comerciantes e o segundo “Lojas com Interesse Histórico”, que auxilia a manutenção e valorização das lojas com mais de 25 anos de atividade, com uma dotação de 260 mil euros, beneficiou 24 comerciantes.
Para o próximo ano, Pedro Calado deixou aos empresários uma palavra de «confiança» e de «esperança», perspetivando que 2022 será propício à retoma económica.
O autarca garantiu que, do lado da CMF, há todo o empenho em concretizar diversas medidas, entre as quais a isenção da Derrama, a devolução de IRS aos munícipes (2,5%) e a manutenção do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) na taxa mínima (0,30%) e a revisão de outras taxas municipais.
Para além destes apoios, há que agir de outra forma para resolver outros problemas que estão hoje afetar o nosso comércio.
Pedro Calado defendeu o envolvimento de todos no combate ao ambiente degradante da cidade, revelando-se empenhado em “tornar a cidade mais atrativa, em dinamizar o comércio através da realização de eventos, em trazer mais pessoas para consumir no centro, em combater o problema da marginalização e em garantir a limpeza e a segurança.