A CMF vai investir 400 mil euros em obras no Mercado dos Lavradores e lança concurso para atribuição de 17 espaços
O presidente da Câmara Municipal do Funchal anunciou, hoje, a abertura de um concurso para a atribuição de 17 espaços que ainda estão disponíveis no Mercado dos Lavradores. Atualmente encontram-se em funcionamento 93 espaços e estão ao serviço 43 funcionários. Pedro Calado fez o anúncio durante o aniversário dos 81 anos do Mercado dos Lavradores.
O autarca revelou ainda que irá iniciar no próximo ano, a valorização patrimonial do Mercado dos Lavradores com a realização de obras superiores a 400 mil euros que visam melhorar as condições dos espaços.
Outro compromisso assumido foi o de rever os valores das rendas que estejam “empoladas” atualmente. Pedro Calado lembra que os preços em vigor resultaram de leilões. «É impensável termos, no mercado dos Lavradores, comerciantes a pagarem pelos espaços 4 mil a 6 mil euros por mês. Em nenhum espaço comercial do Funchal se pagam estes valores. O nosso compromisso é o de reduzir os valores de rendas que estavam fixados», referiu, sublinhando que «as rendas praticadas neste momento fazem aumentar os preços dos produtos e há que disciplinar esta situação».
O presidente da autarquia aproveitou o aniversário do Mercado para revelar, que será criado um departamento na Câmara específico para tratar das questões relacionadas com os mercados municipais do Funchal. Carolina Brederode é quem vai coordenar este organismo.
Pedro Calado quer implementar uma nova filosofia no mercado, introduzindo uma nova dinâmica: «queremos um mercado não só virado para o turismo, mas acima de tudo que potencie a visita dos Madeirenses respeitando as tradições do mercado. Haverá um acompanhamento de forma mais próxima e direta, num trabalho conjunto com a vice-presidente da CMF, Cristina Pedra que tem sob a sua tutela os mercados municipais. Temos muita coisa para fazer no mercado, queremos maior dinamismo e realizar outros eventos para além daqueles que estão a ser realizados aqui no mercado», concluiu.