Câmara Municipal do Funchal tem em curso campanha de eliminação de grafitos
A Câmara Municipal do Funchal, através do departamento de Ambiente, tem neste momento, em curso, uma campanha de remoção de grafitos ilegais no Município, que incide em duas vertentes. Quando o grafito é desenhado em espaço privado, a autarquia notifica os proprietários para eliminá-lo. Quando o grafito é desenhado em espaço público, o Departamento de Ambiente da CMF procede à sua remoção.
Desde outubro que a autarquia tem vindo a notificar alguns privados e, simultaneamente, a limpar grafitos dos espaços públicos e do mobiliário urbano, nomeadamente no centro da cidade, área em que já foram removidos quinze destes grafitos ilegais.
A vereadora com o Pelouro do Ambiente, Nádia Coelho, adianta que, para a próxima semana, esta campanha alarga-se a todas as Juntas de Freguesia do Funchal.
Sobre a importância da iniciativa em curso, Nádia Coelho explica que «para que uma cidade esteja limpa, são necessários vários cuidados diários e um deles é a eliminação imediata de grafitos ilegais (alguns rabiscos que se vêm pela cidade), porque a sua permanência, por exemplo, em paredes, portas, sinais de trânsito, papeleiras ou armários públicos usados por empresas de comunicação e/ou eletricidade, quase que “atrai” o aparecimento de muitos mais», algo que a autarquia quer evitar.
Nádia Coelho acrescenta ainda que, «apesar de não causarem danos estruturais, os grafitos ilegais degradam o património público e privado, dando uma imagem estética negativa à cidade do Funchal, pelo que os serviços camarários do Departamento de Ambiente estão atentos ao seu aparecimento, para tentarem removê-los o mais rapidamente possível».
Note-se ainda que nem sempre é fácil a eliminação destes grafitos ilegais, como esclarece a vereadora, dado que a limpeza depende da superfície onde estes foram desenhados.
Atualmente, os serviços camarários utilizam vários métodos para eliminar grafitos dos espaços públicos. Assim, em paredes de cimento, é aplicado calda de cimento o mais próximo possível da cor; em cantarias rugosas e nas paredes de cor escura, é aplicado jato de areia com máquina de lavar à pressão, sendo também aplicado em algumas situações produtos químicos como diluente e decapante; em cantarias lisas, é utilizado um berbequim com escova de aço; já em paredes pintadas, “normalmente, tenta-se pintá-la novamente com a mesma cor”, esclarece Nádia Coelho.
A Câmara Municipal do Funchal diz-se atenta a novas situações, procurando de alguma forma sensibilizar e alertar a população para esta problemática, em salvaguarda dos bens patrimoniais que a cidade possui.