Centro Inteligente de operações da CMF ficará operacional ainda este ano
70 a 80% da globalidade das interações dos munícipes com a Câmara do Funchal é feita por via digital
“Mais segurança, melhor articulação com os serviços do Município, maior rapidez e fluidez de um conjunto alargado de informação da cidade do Funchal, para benefício dos cidadãos.” Foi desta forma que Pedro Calado resumiu as funcionalidades do CIGMA – Centro Integrado de Gestão Municipal Autónoma, estrutura que está a nascer em Santa Rita, na antiga escola das Quebradas. “Digamos que será um edifício inteligente, de informação, de recolha e tratamentos de dados, de articulação com diferentes serviços e entidades, para operacionalizar de forma mais eficiente, mais célere, tudo aquilo que se está a passar na nossa cidade”, sintetiza o Presidente da Câmara Municipal do Funchal.
O CIGMA custará 1.2 milhões de euros, e estará operacional até ao final do ano, sendo certo que, também, acolherá o serviço municipal de Proteção Civil, atualmente sediado no Quartel dos Bombeiros Sapadores do Funchal, conforme adiantou Pedro Calado.
O projeto agrega num único espaço físico toda a informação rececionada através das diversas plataformas e canais municipais, desde o Funchal Alerta, aos serviços online, à monitorização das redes de água e saneamento básico, gestão de tráfego urbano, até aos indicadores de ruído e qualidade do ar.
O Centro Integrado de Gestão Municipal Autónoma permitirá a monitorização e coordenação, em tempo real, de um conjunto alargado de informação da cidade, recolhida através de sistemas de sensorização, geridos de forma integrada e em ligação com outras entidades, como as forças de segurança e socorro. Alguns destes elementos agregados já se encontram em funcionamento, como é o caso do Funchal Alerta, que permite aos munícipes reportarem ocorrências no concelho, assim como o Contact Center, a funcionar todos os dias da semana, e em horário alargado, das 08h às 22h, com uma média de 120.000 chamadas por ano e um nível efetivo de serviço de 92%. Sem esquecer, mais recentemente, o CMFonline, plataforma direcionada especificamente para os serviços online do município, que disponibiliza já mais de uma dezena de serviços não presenciais.
O projeto CIGMA integra ainda um Data Center, onde ficará instalada toda a estrutura de hardware da CMF.
Pedro Calado revelou que, atualmente, os serviços prestados através destas plataformas representam já entre 70 a 80% da globalidade de interações dos munícipes com a Câmara do Funchal. “É, pois, necessário evoluirmos em termos de tecnologia, dos serviços digitais, para estarmos sempre à frente e respondermos eficazmente às necessidades da população”, frisou o Presidente do Município.