Cerca de 14 mil pessoas já passaram pelo Centro Cultural e de Investigação do Funchal
O CCIF assinalou, ontem, o seu 1.º aniversário com um concerto do ‘Coro do Funchal’ das 600 vozes
O Centro Cultural e de Investigação do Funchal assinalou hoje o seu 1.º aniversário com um concerto do ‘Coro do Funchal’ das 600 vozes.
À margem da cerimónia comemorativa, a presidente da Câmara Municipal do Funchal, Cristina Pedra, apresentou os números que traduzem um balanço ‘positivo’ do primeiro ano de atividade dinamizada nas antigas instalações do Matadouro do Funchal, um espaço que veio criar uma nova centralidade na cultura, investigação e tecnologia.
Com uma programação permanente de espetáculos, exposições, congressos e atividades sociais, estiveram no CCIF cerca de 14 mil pessoas. Foram realizados 64 congressos, 5 lançamentos de livros, 34 espetáculos e 12 exposições. Os dados deixam “satisfeita” toda a equipa. Cristina Pedra fala de “um número record”, sublinhando que “o CIIF tem sido um espaço para formar, promover, desenvolver e conceber”, destacando, entre outras iniciativas, o Coro do Funchal que envolve todas as dez freguesias do Funchal, juntando um coro de 600 vozes, criado por ocasião das comemorações dos 50 anos do 25 de abril.
Por outro lado, a autarca deu nota do projeto eGames Lab que está a ser dinamizado naquele espaço e que tem por objetivo a criação de um cluster especializado na produção e desenvolvimento de videojogos, estimulando e dinamizando todo o setor das indústrias criativas. A autarca realçou que o CCIF tem sido palco de grandes conferências internacionais no âmbito do projeto.
A presidente da autarquia do Funchal destacou ainda os 27 investigadores contratados que estão em fase de licenciatura, mestrado ou doutoramento e até pós-doutorados de diversos países, sublinhando que o projeto já serviu para fazer diversos papers de investigação.
Cristina Pedra adiantou que estes investigadores têm um rendimento próprio, através de bolsas homologadas pelo próprio projeto do consórcio, que agrega várias entidades, e são investigadores que trabalham nas mais diferentes áreas, informática, design, arte, multimédia, sociologia, entre outros essenciais para a construção dos jogos e novos avanços científicos nas suas áreas. “Têm desenvolvido um grande trabalho de valor acrescentado”, sintetizou.