CMF estuda solução para estacionamento em Santo António
“Numa só obra é possível resolver dois problemas”, assegura Pedro Calado
A Câmara Municipal do Funchal está a desenvolver um projeto para colmatar a falta de estacionamento, problema que afeta os residentes, na Rua da Orquídea e Beco do Cascalho, na freguesia de Santo António.
O local onde a autarquia pretende criar a bolsa de estacionamento está identificado. Trata-se de um terreno privado, que está praticamente abandonado e que o presidente do Município assume “ser uma boa opção para resolver o problema de estacionamento naquela zona”.
Pedro Calado, acompanhado do vereador das Obras Públicas, Bruno Pereira e do presidente da Junta de Freguesia, Ilídio Castro, visitou o local e anunciou que, se a negociação com os proprietários do terreno for bem sucedida, serão criados entre 41 a 51 estacionamentos, o que irá permitir um melhor acesso às habitações, garantindo melhor qualidade de vida aos munícipes, que há muito revindicam uma solução para que o estacionamento seja regulado e, desta forma, evitar os abusos e privilegiar os moradores.
“Muitas vezes os moradores são confrontados com a ocupação indevida nesta rua, dificultando a entrada e saída de viaturas das suas próprias residências, além de serem obrigados a inverter a direção e a fazer uma marcha-atrás sempre que entram ou saem da rua”, uma vez que não há espaço para que os condutores possam efetuar manobras, nomeadamente por parte dos meios de socorro”, salientou.
“Queremos muito resolver este problema, até porque associada a esta questão, prende-se também o facto naquela zona existir uma moradia desabitada, frequentemente usada por consumidores de estupefacientes. Resolvendo a questão de posse do terreno, ajudávamos a libertar aquela zona destes consumidores e facultaríamos a possibilidade de termos mais estacionamento, ou seja, numa só obra é possível resolver dois problemas”, assegura Pedro Calado.
O presidente da autarquia do Funchal reafirma que a melhoria das acessibilidades e dos estacionamentos, particularmente nas Zonas Altas, onde reside muita população, são uma das prioridades do seu executivo municipal.