CMF implementa rotatividade no 2000 e Campo da Barca: veículos elétricos e híbridos deixam de estacionar gratuitamente nestes parques de estacionamento
Como adiantou o vice-presidente da Câmara Municipal do Funchal, após a reunião semanal da vereação, os veículos eléctricos e híbridos detentores do dístico de “Tarifa Verde” vão deixar de estacionar gratuitamente nos parques de estacionamento geridos pela Câmara Municipal do Funchal, todavia a gratuitidade vai continuar nos mais de 1.600 lugares disponíveis em parcómetros, uma vez que estes espaços estão já sujeitos a um limite temporal de estacionamento.
Buno Pereira explicou mais ao pormenor esta decisão da autarquia, tomada hoje, lembrando que, presentemente, já existem cerca de 1000 detentores deste dístico (Tarifa Verde) e que existem «taxas de ocupação muito elevadas de ocupação» nos dois «parques de estacionamento» em questão, quase de «100%», o que faz com que fiquem «cheios», não existindo a necessária rotatividade.
Inclusivamente, o autarca apontou que 65% dos dísticos foram passados no ano transacto e que «esta dinâmica» venha a aumentar fruto da maior aquisição de viaturas eléctricas e híbridas, situação que a autarquia até saúda em virtude dos benefícios ambientais daí advindos.
Aliás, no ano passado, «em média, entraram 15 mil viaturas com o dístico verde» nos dois parques, o que perfaz uma média de 70 viaturas, que estacionam, diariamente, «sem pagar».
O vice-presidente relembrou ainda que continuam, em vigor, outros incentivos, nomeadamente no que se refere aos parcómetros e postos de carregamento (onde só é pago o carregamento de cada utilizador sem outra qualquer taxa), sendo que a edilidade vai até instalar mais um conjunto de novos postos de carregamento.
Outra aprovação verificada na reunião de hoje foi a atribuição de mais um conjunto de incentivos fiscais aos jovens munícipes, na aquisição de habitação própria e permanente, em concreto cinco. Desde a entrada em vigor deste incentivo, são já 96 jovens que adquiriram casa e beneficiaram da isenção de IMI e IMT.
Vereação da Confiança ficciona uma realidade paralela que não existe
Bruno Pereira explicou ainda a situação sobre a alegada recusa de entrega dos relatórios pedidos pela vereação da Confiança sobre a Praia Formosa. Como esclareceu o autarca, o assunto não foi sequer levantado hoje, na reunião de câmara, ou seja, existem duas realidades, sendo «uma paralela» e até «ficcionada, que é transmitida (pela vereação da oposição) à comunicação social», isto porque «o tema não foi abordado em reunião de câmara» e, ademais, o vereador com o pelouro do urbanismo, João Rodrigues, já manifestou, em reunião anterior, a disponibilidade desses relatórios serem consultados e fotocopiados pela oposição