CMF reforça limpeza urbana
Intervenção nos 336 ecopontos arrancaram em fevereiro.
A Câmara Municipal do Funchal, através do Departamento de Ambiente, iniciou, em fevereiro, as operações de lavagem exterior dos ecopontos de superfície instalados na área do Município do Funchal.
Ao todo são 336 ecopontos, em que a lavagem será efetuada mensalmente, por dentro e por fora, incluindo a limpeza dos locais onde estão implantados e das áreas envolventes, através de varredura manual, manutenção dos equipamentos e substituição da sinalética da reciclagem.
Nestes mês e meio já foram executadas operações de lavagem em 21 ecopontos de superfície nas freguesias de Santa Luzia, Imaculado Coração de Maria, São Pedro e Santo António.
Ainda neste mês de março estão previstas duas operações de lavagem, nas freguesias de São Martinho e São Roque, onde a Câmara Municipal do Funchal pretende intervencionar 35 ecopontos de superfície.
Os ecopontos são equipamentos destinados à recolha de resíduos recicláveis, os quais muitas vezes ainda contêm sobras de alimentos, havendo escorrências para os contentores do ecoponto, que acabam por ficar sujos e com maus odores.
«Com esta lavagem, pretende-se minimizar esta situação, melhorando a qualidade do serviço prestado à população, reforçando os cuidados relativos à saúde pública, bem como a segurança da sua utilização», sublinha a vereadora com o pelouro do ambiente, Nádia Coelho.
Para além dos ecopontos de superfície, a vereadora da CMF relembra o trabalho que a autarquia está a realizar na limpeza urbana da cidade. «Todos os dias, várias dezenas de funcionários do Departamento de Ambiente da Câmara Municipal do Funchal, empenham-se na remoção de resíduos sólidos, na limpeza e aparência dos espaços verdes e ajardinados da cidade, na lavagem de estradas e ruas, túneis, sarjetas, permitindo que o Funchal se apresente mais limpo e agradável para todos».
A vereadora do ambiente recorda que o Município tem «23 intervenções de grande escala programadas para 2022 nos bairros sociais». Ou seja, na prática, para além das limpezas normais, haverá uma outra de maior dimensão, de 15 em 15 dia”.
Além disso e da lavagem dos principais arruamentos da cidade, é efetuada uma lavagem mensal do pavimento e das paredes dos 7 túneis rodoviários municipais. São túneis localizados no centro da Cidade ou nos principais acessos ao centro, pelo que o tráfego automóvel intenso, exige que esta lavagem seja feita com esta periodicidade.
Para evitar inundações durante o Inverno, maus odores e proliferação de pragas urbanas no Verão, há um plano para a limpeza das cerca de 7.400 sarjetas existentes. O plano inclui a limpeza das sarjetas da zona centro do Funchal, todas as semanas no turno da noite e no mínimo uma vez por mês no turno diurno, mais precisamente na primeira quarta-feira de cada mês.
Neste momento, está igualmente em curso uma campanha de remoção de grafitos ilegais no Município. Desde outubro que a autarquia tem vindo a notificar alguns privados e, simultaneamente, a limpar grafitos dos espaços públicos e do mobiliário urbano, nomeadamente no centro da cidade, área em que já foram removidos quinze destes grafitos ilegais.
Nádia Coelho relembra ainda que a Câmara Municipal do Funchal, através da Divisão de Jardins e Espaços Verdes Urbanos, tem vindo ainda realizar diversas intervenções nas árvores situadas em espaços públicos da cidade. Desde o passado mês de novembro até à data, a Câmara Municipal do Funchal já efetuou cerca de 431 intervenções (podas), divididas entre as várias freguesias do município, no sentido de garantir «a salvaguarda de pessoas e bem»”, particularmente em zonas da cidade com muito movimento, minimizando ainda «os conflitos existentes no espaço público».
«São várias as frentes de intervenção da Câmara Municipal do Funchal, em que será preciso, futuramente, reforçar com mais recursos humanos e técnicos. Ainda assim, com o empenho de todos os funcionários e com a reorganização dos serviços, temos alcançado resultados que nos deixam satisfeitos», garante Nádia Coelho, «embora queiramos sempre fazer melhor e sabemos que, com tempo e algum investimento, podemos aumentar a qualidade dos serviços prestados à população».