Cristina Pedra apela a que não haja covardias nem cumplicidades quando se trata de denunciar os crimes de violência doméstica
Cristina Pedra apela a que não haja covardias nem cumplicidades quando se trata de denunciar os crimes de violência doméstica
Na abertura da conferência-debate realizada sexta-feira, na sala da Assembleia Municipal ,sobre violência doméstica e a proteção das crianças, organizada conjuntamente entre a CMF e o Conselho Regional da Ordem dos Advogados, a vice-presidente da autarquia destacou que, nestas matérias, tal como em outras, o objectivo da edilidade é estar próxima dos munícipes.
Cristina Pedra realçou a extrema gravidade desta problemática, uma «temática» sempre «actual», relembrando os números diários nacionais de denúncias destes crimes, cerca de 54, apontando ainda que a autarquia decidiu organizar hoje, 15 de Julho, um dia qualquer, sem qualquer efemeridade assinalada, esta conferência-debate, precisamente para assinalar que este é um problema que diariamente acontece.
«A violência doméstica é um crime hediondo, o crime que mais se pratica em Portugal», reforçou Cristina Pedra, apontando que é sempre necessário «despertar consciências» e ter «uma sensibilização permanente», já que a violência doméstica é um problema de todos, como explicou, daí ter advogado que não pode haver covardias nem cumplicidades quando se trata destes crimes.
A vice-presidente reconheceu ainda que «tem sido feito um caminho» no que se refere ao combate, denúncia e criminalização, da violência doméstica, inclusive na formação de quem tem que lidar, em primeira instância, com as situações, mas que é preciso continuar a «combater, sensibilizar, denunciar e acompanhar» de modo a evoluir nesta questão.
Além de Cristina Pedra e de Paula Margarido do Conselho Regional da Ordem dos Advogados, Paula Margarido, de Rita Andrade, Secretária Regional da Cidadania e Inclusão Social e da vereadora com o pelouro da Educação, Isabel Costa, a conferência-debate, transmitida no canal de youtube da Ordem dos Advogados na Madeira, conta com intervenções a cargo dos Juízes Desembargadores Paulo Barreto e Paulo Guerra, de António José Fialho, Juiz Presidente da Comarca de Setúbal, da psicóloga Teresa Carvalho e do Comissário da PSP João Paulo Góis, sendo a moderação efetuada pela Professora Dora Pereira, Professora Auxiliar Convidada da Universidade da Madeira e pelo jornalista Alberto Pita.