Cristina Pedra defende “pensamento inovador” para enfrentar os desafios da empregabilidade
A vice-presidente da Câmara Municipal do Funchal, Cristina Pedra, apelou, hoje, aos jovens para olharem o futuro com “pensamento inovador” e, acima de tudo, “ter muita coragem, capacidade de trabalho, competências, autoconfiança e sem dúvida resiliência”, para enfrentarem os desafios da empregabilidade.
Cristina Pedra falava no encerramento da conferência intitulada ‘Desafios da Empregabilidade: Competências, Tecnologias e Crescimento’, inserida no II Fórum de Emprego, que decorreu, esta terça-feira, na sala da Assembleia Municipal, tendo contado com a participação de conceituados oradores. “Como aqui percebemos, no decorrer do debate, é preciso ouvir muitos nãos para conseguir um sim”, destacou a autarca, passando uma mensagem de otimismo em relação ao futuro, sublinhando que o Município também pretende ser inovador e aposta muito nos jovens.
Até quinta-feira, 29 de junho, a Câmara Municipal do Funchal (CMF) promove o II Fórum de Emprego, no átrio do edifício dos Paços do Concelho. O objetivo é promover ofertas de emprego presenciais. Cristina Pedra relembra, contudo, que o Fórum de Emprego ONLINE continua ativo, através do portal do município, em funchal.pt, no qual já chegou a ter 400 ofertas de emprego para 100 candidatos.
A vice-presidente da Câmara realçou que esta iniciativa lançada pela autarquia do Funchal vem fomentar o encontro de empregadores e de candidatos a empregos, isto num momento em que o mercado de trabalho enfrenta desafios de adaptação e várias dificuldades. Desde logo, apontou, a “insatisfação” dos trabalhadores, já que 80% dos empregados deseja mudar de vida profissional, o que ,”é péssimo”, considera Cristina Pedra, referindo, por outro lado, que “a maior parte dos empresários tem habilitações inferiores à média dos seus trabalhadores e há ainda o problema da exiguidade do mercado”.
“São obstáculos reais que não permitem uma rutura cultural, numa sociedade que terá de se adaptar a uma nova forma de trabalhar”, salientou, considerando que são necessárias mudanças no Código do Trabalho que permitam uma flexibilidade laboral e que favoreça tanto as empresas como os trabalhadores.