EDUCAÇÃO AMBIENTAL TEM DE FAZER PARTE DO CURRÍCULO DE FORMAÇÃO DOS JOVENS
Pedro Calado convida população a visitar o Parque Ecológico e quer envolver escolas.
“A educação ambiental tem de fazer parte do currículo de formação dos nossos jovens”. Foi esse o desejo manifestado pelo Presidente da Câmara Municipal do Funchal na visita que efetuou ao Parque Ecológico do Funchal. Para esse propósito, sustenta, há que envolver as escolas.
Acompanhado pelos vereadores Bruno Pereira e Nádia Coelho, e pelos responsáveis do Parque Ecológico, Pedro Calado não tem dúvidas que o “pulmão da cidade” oferece condições excecionais, que devem ser dadas a conhecer à população, pelo que lançou um repto aos funchalenses. “Estamos a 15, 20 minutos do centro da cidade, com a natureza aqui mesmo ao lado. Venham desfrutar de toda esta envolvência e deem a conhecer este magnífico espaço natural”.
A visita do presidente da autarquia, serviu, também, para conhecer o projeto de alojamento local que ali se está a desenvolver, resultando numa interessante oferta turística e de lazer, com objetivo de desenvolver o turismo de natureza, aproximar e envolver os seus utilizadores nas ações de conservação desenvolvidas, contribuindo assim para a preservação e sustentabilidade dos ecossistemas de montanha da cidade do Funchal.
Atualmente, o Parque Ecológico do Funchal recebe a prática de diversas atividades de lazer, onde se realça a rede de três percursos pedestres recomendados, que oferecem cerca de 18km de trilhos para a prática do pedestrianismo.
Das atividades de montanha, destacam-se ainda a prática de canyoning na Ribeira das Cales, que oferece todas as condições para uma estreia na atividade, devido ao seu baixo grau de dificuldade, o BTT, num percurso de aproximadamente 5Km, com início na Achada Grande, a cerca de 1500 metros de altitude, o parapente, a observação de aves ou a simples contemplação privilegiada da paisagem sobre o anfiteatro da cidade do Funchal.
A aposta na valorização do Parque Ecológico, ao nível da conservação da natureza, nomeadamente na recuperação do coberto vegetal, fundamental para a manutenção dos serviços dos ecossistemas, de que são exemplo a captação e infiltração de água, a regulação da temperatura e a polinização, “faz com que seja um imperativo incentivar o seu desenvolvimento económico, de forma a garantir a sua sustentabilidade, promovendo, dessa forma, também, o desenvolvimento local e social”, sustenta a vereadora Nádia Coelho, com o pelouro do Ambiente.