Em 2022 o Funchal apresentou uma taxa de execução de 62% bem longe dos 37% da anterior vereação
Cristina Pedra garante que as Contas de 2022 refletem os compromissos do actual executivo com a população
A vice-presidente da Câmara Municipal do Funchal (CMF), revelou que as contas da autarquia relativas a 2022 apresentaram um excedente de 20 milhões de euros que serão aplicados este ano em várias áreas: aquisição de novas viaturas de recolha do lixo (1,9ME); diversas empreitadas (2,9ME), programa de controlo de fugas de águas (4,6ME), causa animal com investimento na requalificação do canil (1,0ME), reforço do apoio às famílias (0,9ME), reforço de apoios a instituições sem fins lucrativos (0,4ME), entre outros investimentos.
Cristina Pedra destacou que do lado da receita registou-se um acréscimo de mais de 13,6 milhões de euros de IMT. Já o IMI aumentou em cerca de 600 mil euros.
Garantiu que a estratégia fiscal da autarquia até 2025 é devolver aos munícipes em matéria de IRS um valor de 20 milhões 389 mil e 161 euros, devolução que não foi feita pela anterior vereação.
Por outro lado, lembrou também que a autarquia eliminou a derrama municipal para beneficiar as empresas.
Em termos de investimento, Cristina Pedra destacou que a taxa de execução em 2022 foi de 62% ( 19,5 ME) bem longe dos 37% da anterior vereação.
A autarca também realçou que 2022 foi o ano em que a CMF acabou com grandes processos contenciosos com a ARM e com a EEM. No caso da Empresa de Electricidade da Madeira , fruto do acordo, permitiu uma poupança superior a mais de meio milhão de euros, em custas judiciais.
Em relação à Águas e Resíduos da Madeira, assegurou que a partir de janeiro de 2023 todas as faturas são pagas na totalidade, mas sem ter desistido de qualquer litígio judicial que será decidido pelas sentenças judiciais.
A vice-presidente da autarquia do Funchal garante que as contas de 2022 refletem os compromissos do actual executivo com a população.
Os documentos da Prestação de Contas de 2022, com um resultado positivo de 5ME, foram aprovadas por maioria, com os votos favoráveis dos deputados municipais da coligação Funchal Sempre à Frente e abstenção dos restantes partidos da oposição.