Escuto foi apresentado no Baltazar Dias: a 3ª edição deste projecto da CMF vem reforçada em todas as áreas, com o Escutar a chegar a seis bairros sociais, e Cristina Pedra destaca as nove mil pessoas que participaram na edição transacta
Decorreu, hoje, no Teatro Municipal Baltazar Dias, a apresentação da 3ª edição do Escuto (Espaço Cultural Para Todos) da Câmara Municipal do Funchal.
Uma terceira edição que vem reforçada face às duas anteriores, já que, nesta temporada, regista um aumento do número de parceiros individuais, de 31 para 51, ou seja, quase o dobro, e também de associações representadas, de 11 para 14, a que se soma mais iniciativas com parceiros, de 31 para 43, sendo que esta edição tem igualmente mais oferta ligada aos espaços culturais da CMF, no contexto de lazer: a oferta nas interrupções lectivas sobe de 34 para 41.
Na apresentação, a presidente da CMF realçou o ecletismo do projecto visto ter iniciativas para todos os públicos, desde as crianças e os jovens, passando pelas famílias, pelos cidadãos seniores, a que se junta a preocupação com a inclusão social, apontando ainda, com satisfação, o número de pessoas que participaram, nas actividades do Escuto: 9 mil pessoas.
Cristina Pedra terminou a sua intervenção afirmando: «enquanto este executivo estiver a governar o Funchal, o que vamos ter é muito mais do que temos tido porque queremos um Funchal em que todos nós vivamos bem. Temos o direito a ter um desenvolvimento humano, socioeconómico, cultural e a sermos pessoas felizes porque passamos a nossa vida no Funchal».
Refira-se ainda a ramificação deste programa, o Escutar – projecto de Residências Artísticas em Bairros Sociais, em colaboração com a SocioHabitaFunchal.
Serão duplicados o número de complexos habitacionais envolvidos, passando de três para seis, aumentando o número de artistas, de seis para 15.
O arranque será dado já em Outubro, na Quinta Josefina e também no Bairro de Santo Amaro. Os outros serão Romeiras, Canto do Muro, Palheiro Ferreiro, Pico dos Barcelos.
Destaca-se que, Escutar, continuam três dos complexos habitacionais da edição anterior com o objectivo, como explicou Cristina Pedra, de não deixar «em abandono» o que já foi feito, continuando «a desenvolver as competências», entretanto adquiridas.