Feira do livro mais apelativa e com mais participação da juventude no próximo ano
O Presidente da Câmara Municipal do Funchal visitou, ontem, a Feira do Livro, dia em que se assinalou o arranque oficial das comemorações do centenário de José Saramago, com o Funchal a ser uma das primeiras cidades a associar-se à iniciativa. A 47ª edição da Feira do Livro do Funchal é dedicada, este ano, ao Nobel da Literatura.
A 47ª Feira do Livro do Funchal, que decorre, na Avenida Arriaga, até Domingo, destaca-se pela variedade na oferta com a participação de 20 livreiros e editores, o que deixa Pedro Calado muito satisfeito, ver a Placa Central transformada por estes dias «num centro comercial de livros aberto a todo o público.
Além disso, referiu o edil, a Feira do Livro decorre no período mais próximo ao Natal, sendo, assim, ocasião para já adquirir algumas prendas e o livro é um excelente presente para todas as idades.
Pedro Calado anunciou que quer alterar a Feira do Livro no próximo ano. «Já temos algumas ideias para a próxima edição, no sentido de envolver ainda mais os madeirenses, em particular as crianças e jovens das escolas. Esta organização tem de estar virada para nós, para os grupos madeirenses, para os jovens artistas.
Temos de aproveitar estes palcos para dar a conhecer os nossos artistas. Fazer eventos para privilegiar os que vêm de fora em relação aos nossos, não», argumentou.
Segundo Pedro Calado, o objetivo passa por tornar a Feira do Livro ainda mais apelativa. «Hoje, temos de combater a digitalização, dos tablets, dos computadores, dos telemóveis, os miúdos têm de perceber manusear um livro, sentir um livro é positivo e que não há nada que substitua esse prazer», sustentou o autarca, que acredita que a promoção do livro deve passar também pela música, pela dança e pelas artes plásticas.
Já questionado sobre uma eventual mudança na época do ano a realizar a feira em edições futuras, Pedro Calado referiu que no final do evento será feito um levantamento acerca desta edição através de um inquérito e reunião de trabalho com a participação dos livreiros, a fim de efetuar um balanço e ouvir a opinião deles acerca de qual a altura preferível para a realização desta iniciativa.