Funchal abre concurso para a atribuição de 7 bolsas de investigação no âmbito do projeto ‘eGamesLab’
Cristina Pedra rebateu críticas da oposição e relembra que, em 2019, em plena pandemia, a Coligação Confiança executou os funchalenses por dívidas de 15 cêntimos.
A Câmara Municipal do Funchal (CMF) aprovou hoje a abertura de concurso para a contratualização de 7 bolseiros de investigação para o ‘eGamesLab’, projeto que o Município do Funchal faz parte do consórcio, com sede no Centro Cultural e de Investigação do Funchal. Revelou a presidente da autarquia do Funchal, Cristina Pedra, após a reunião semanal da Vereação.
As bolsas destinam-se a alunos com grau de licenciatura (uma), mestrado (quatro), doutoramento (uma) e pós-doutoramento (uma), para desenvolverem projetos de investigação nas mais diversas áreas científicas e que “são necessárias ao projeto”.
Cristina Pedra lembra que este é um projeto financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), realçando que há uma verba consignada para a investigação e à realização de papers científicos em publicações internacionais ligados à criação da indústria criativa.
Aprovado foi ainda um projeto de licenciamento para a realização de obras de um edifício, localizado, junto ao Largo do Município, destinado a habitação coletiva e comércio/ serviços.
Cristina Pedra deu nota ainda da aprovação de novos apoios no âmbito do Programa de Atribuição de Manuais e Material Escolar no Ensino Básico, assim como um outro apoio financeiro, no âmbito do PRESERVA-Apoio à Conservação, Reparação e Beneficiação de Habitações Degradadas. O referido programa destina-se a ajudar os agregados familiares com carências socioeconómicas na recuperação das suas habitações, dotando-as de maior conforto, salubridade e segurança.
No final da reunião, Cristina Pedra, quando confrontada com as críticas da oposição sobre a cobrança de dívidas de água a um munícipe, esclareceu que o munícipe tem sempre o direito da reclamação e até da impugnação e acrescenta: “No tempo da vereação da Coligação Confiança, nomeadamente em 2020, ainda em período de pandemia, foram cobrados coercivamente 2,6 milhões de pagamentos em atraso, num total de quase 34 mil processos executivos. Mas se recuarmos a 2019, também em período de plena pandemia, podemos constatar que Miguel Gouveia e a vereação da ‘Confiança’ mandaram para execução fiscal 198 processos, por dívidas inferiores a 10€, algumas das quais com valores irrisórios, na ordem dos 15 cêntimos”.