Funchal acolhe em habitações municipais duas pessoas em situação de sem-abrigo
Pedro Calado garante que a autarquia continua focada na integração das pessoas que sofrem de desigualdades sociais
A Câmara Municipal do Funchal acolheu duas pessoas, do sexo feminino, em situação de sem-abrigo, em dois complexos habitacionais do Município, em Santo António. A entrega das chaves das habitações foi feita, na semana passada, pelo presidente da autarquia, Pedro Calado.
As duas pessoas sinalizadas pela autarquia, estavam, entretanto, abrigadas, na Associação Protetora dos Pobres (APP).
Pedro Calado garante que a autarquia do Funchal continua focada em combater as crescentes desigualdades sociais e exclusão habitacional.
“Nós estamos apostados na integração das pessoas em situação de sem-abrigo”, garante o autarca, sublinhando que “a política social da autarquia, nesta área, está a surtir efeito”. “É um dos projetos que tem merecido a nossa atenção desde o início do mandato e continuamos a intervir no terreno”, assume.
No âmbito do projeto “Habitação Solidária”, promovido pelo Município do Funchal, em parceria com a Associação Protetora dos Pobres (APP) e o Instituto de Segurança Social (ISS), a CMF acolheu numa moradia, localizada na Avenida Luís de Camões, em dezembro último, quatro pessoas em situação de sem-abrigo, que passaram antes, durante um período de seis meses, por um processo de acompanhamento e preparação por técnicos especializados para esta “convivência conjunta”.
“Estas pessoas estão a ser reabilitadas, têm trabalho, estamos a dar-lhes competências, no fundo, estamos a lançá-los na vida ativa e social e está a correr bem”, salientou o autarca. Este foi um investimento da autarquia do Funchal no montante de 200 mil euros.
Pedro Calado reafirma o compromisso de concretizar uma segunda moradia, localizada nos Barreiros para acolher outras pessoas sem-abrigo, no âmbito do projeto de “Habitação Solidária”.
Conjugando os esforços e a experiência de cada uma das entidades, em prol do objetivo primordial do projeto, que é tirar pessoas em situação de sem-abrigo das ruas, dando-lhes a possibilidade de viverem numa habitação estável e digna, o presidente da autarquia acredita no “sucesso” da reintegração destas pessoas na sociedade, possibilitando-lhes o acesso ao mercado do trabalho.