Funchal acompanha a decisão do Governo da República e aumenta em 1% os vencimentos dos seus funcionários
Com esta atualização, a CMF apresenta, já este ano, um acréscimo em despesas com o pessoal na ordem dos 3 milhões de euros
A Câmara Municipal do Funchal vai proceder a um novo aumento dos vencimentos dos seus funcionários, na sequência do Decreto Lei que promove a atualização salarial intercalar do valor das remunerações da Administração Pública, aprovado em Conselho de Ministros de 13 de abril e publicado em Diário da Republica, na passada terça-feira, dia 18 de abril.
A atualização intercalar das remunerações dos seus 1.660 trabalhadores é de 1%, com efeitos a 1 de janeiro de 2023, bem como uma atualização do valor diário do subsídio de refeição de 5,20 para 6 euros.
A autarquia do Funchal irá processar estas atualizações, com retroativos, já no mês de maio de 2023.
Esta atualização acresce às subidas atribuídas no início do ano a todos os trabalhadores da Câmara, de 52,11 euros para os vencimentos brutos até 2.162, 03 euros e de 2% para valores superiores, bem como às revalorizações adicionais para os assistentes operacionais com mais de 30 anos de antiguidade e para os assistentes técnicos e os técnicos superiores.
A medida terá um impacto anual para a CMF, este ano, de 594 mil euros, incluindo encargos com a Caixa Geral de Aposentações e Segurança Social que, adicionada às anteriores medidas de valorização remuneratória aplicadas pela Câmara Municipal do Funchal desde janeiro deste ano, implicará um acréscimo superior a 3 milhões de euros nas despesas com pessoal.
A vice-presidente da Câmara Municipal do Funchal, Cristina Pedra, revela que a autarquia do Funchal já tinha procedido a diversos aumentos salariais dos seus trabalhadores, desde janeiro de 2023, nomeadamente, a atualização da remuneração base, incluindo subsídio de férias e de Natal; a aplicação do aumento da Retribuição Mínima Mensal Garantida para a Madeira (785 euros para a RAM); a valorização da remuneração base dos assistentes operacionais com antiguidade maior ou igual a 30 anos e a valorização do subsidio de refeição, por dia, em mais de 0,80 euros.
Cristina Pedra assume que “num ano em que é reconhecido os elevados desafios, fruto de fatores exógenos à RAM, nomeadamente o aumento das taxas de juro e inflação, a CMF tem contribuído com um aumento do reforço salarial e rendimento disponível do seu quadro de colaboradores”.