Funchal apresenta Plano de Ação do Instrumento Territorial Integrado que inclui os municípios de Santa Cruz e Câmara de Lobos
Pedro Calado aponta a mobilidade sustentável como o principal desafio, com repartição de verbas comunitárias para os três concelhos
A Câmara Municipal do Funchal (CMF) apresentou, hoje, o Plano de Ação do Instrumento Territorial Integrado do Funchal (ITI FUNCHAL), desenvolvido em parceria com o Instituto de Desenvolvimento Regional (IDE)- Autoridade de Gestão do Programa Regional Madeira 2030.
Estão definidos três grandes eixos estratégicos: mobilidade sustentável e articulação territorial; competitividade urbana e inteligência territorial; sustentabilidade e resiliência, conforme anunciou o presidente da autarquia do Funchal, Pedro Calado.
O ITI integra na Área Urbana Funcional do Funchal, os municípios adjacentes, Santa Cruz e Câmara de Lobos. A estratégia visa prosseguir politicas que melhorarem as condições e a qualidade de vida dos cidadãos nestes três territórios que representam 60% da população em circulação.
Neste particular, Pedro Calado aponta como a mobilidade sustentável como grande desafio, com investimentos numa circulação rodoviária mais rápida e eficaz, com obras de acessibilidades e estacionamentos, permitindo uma aproximação das pessoas aos centros urbanos dos três concelhos, mas, sobretudo, incentivando as pessoas para o uso dos transportes públicos.
O Município do Funchal, enquanto entidade gestora do ITI, assume um papel transformador da RAM, quer nas soluções de mobilidade e descarbonização, quer, mas soluções inovadoras de mitigação das alterações climáticas, gestão de processos digitais, entre outros.
Pedro Calado refere que este Instrumento permite olhar para a região de forma “diferente”, como um “todo”, estando convicto que a sua execução será um “sucesso”, ajudando a região a crescer em termos de qualidade de vida, de desenvolvimento económico e tecnológico.
A operacionalização do ITI é feita em parceria com a Autoridade de Gestão do Programa Regional Madeira 2030, que prevê o cofinanciamento de projetos da RAM com fundos europeus, estando consignados, ao abrigo do FEDER, 24 milhões de euros.
A apresentação deste Plano de Ação contou com a presença do secretário regional das Finanças, Rogério Gouveia.
Seguiu-se uma abordagem sobre o `Madeira 2023’, tendo sido oradores Maria João Monte da Autoridade de Gestão e o consultor António Oliveira.
Houve ainda lugar para uma mesa-redonda sobre o tema ‘Competitividade, Resiliência e Mobilidade, com a participação de Bruno Pereira, vereador na CMF; Leonel Silva, da CMCL e Élia Ascensão da CMSC. Cristina Pedra, vice-presidente da CMF presidiu ao encerramento.