Funchal apresenta Plano Director de Iluminação Colectiva, que vai contribuir para uma redução dos encargos energéticos da autarquia e promover a sustentabilidade e a eficiência, salvaguardando ainda espécies protegidas
Foi, hoje, apresentado, no Salão Nobre da Câmara Municipal do Funchal, o Plano Director de Iluminação Colectiva do Funchal, que vai, amanhã, à Reunião de Câmara para aprovação.
Este instrumento, que depois da aprovação em Reunião de Câmara, será igualmente debatido e votado, em Assembleia Municipal, foi elaborado no âmbito do projecto LIFE Natura@Night, coordenado pela Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves, SPEA – Madeira, tendo o objectivo de reduzir a poluição luminosa que afecta as áreas protegidas dos Arquipélago da Madeira, Açores e Canárias.
Na apresentação do PDICF, o vice-presidente da CMF, Bruno Pereira, destacou que este plano, elaborado sem custos para a autarquia, visa requalificar a iluminação pública do Funchal, recorrendo, para isso, aos últimos avanços tecnológicos, com o objectivo de o tornar mais eficiente e sustentável.
O vice-presidente apontou ainda que, com o PDICF, nomeadamente via substituição de equipamentos, será possível não só uma maior eficiência e sustentabilidade, mas também poupanças energéticas consideráveis e uma redução da pegada ecológica.
O vice-presidente da autarquia salientou ainda as diversas «estratégias» que o actual executivo tem lançado. Em concreto e entre outras, o REOT (Relatório sobre o Estado do Ordenamento do Território), a Estratégia Municipal para a Habitação, que inclui a construção de novos fogos e um aumento nos apoios ao arrendamento, bem como a Estratégia Fiscal, com baixa fiscalidade para os munícipes.
Como concluiu Bruno Pereira, referindo-se novamente ao PDICF, o objectivo passa por fazer do Funchal uma autarquia mais resiliente, mais sustentável e competitiva.
Nesta apresentação esteve igualmente presente a vereadora com o pelouro do Ambiente, Nádia Coelho, que frisou ser o PDICF um instrumento essencial para elencar um conjunto de boas práticas que deverão ser acauteladas pelos vários intervenientes no desenvolvimento do espaço público, desde promotores urbanísticos, entidade gestora da iluminação pública (EEM) e a própria autarquia.