Funchal aumenta investimento elegível a fundos em 3,2 milhões de euros
A Câmara Municipal do Funchal está a desenvolver um conjunto de diligências para utilizar, de forma eficiente e produtiva os fundos regionais, nacionais e comunitários, que se encontram disponíveis, orientados para regeneração urbana, saúde, ambiente, mobilidade, cultura, economia, digitalização, modernização administrativa e turismo.
Neste sentido, a Vice-presidente, Cristina Pedra, está já a promover a reestruturação necessária à adoção dos mecanismos adequados à prossecução desta estratégia, adiantando que, «neste primeiro mês de mandato, foram analisadas as diversas candidaturas em curso», tendo sido, inclusivamente, «reestruturados seis projetos e apresentado às diversas instituições competentes os pedidos de reapreciação e reprogramação das candidaturas anteriormente submetidas».
Com esta reanálise e reenquadramento, a autarquia estima aumentar o investimento elegível objeto de subsídio em cerca de 3,2 ME, só para projetos que estavam em execução.
Note-se que, uma semana após a tomada de posse, foi já apreciado, elaborado e submetido, o primeiro projeto candidato a fundos públicos do atual executivo, que orça em 228 mil euros, e que se destina à redução das densidades das espécies exóticas invasoras e, consequentemente, à diminuição da carga combustível. Essa redução assenta na substituição das espécies exóticas invasoras por espécies nativas devidamente adaptadas aos locais de intervenção, e por folhosas com menor inflamabilidade como o castanheiro.
Este projeto destina-se ao Parque Ecológico do Funchal, numa área de 19 hectares, sendo que, nesta candidatura, que se encontra em avaliação pela autoridade de gestão do PRODERAM, a Câmara Municipal do Funchal pretende recuperar as encostas do vale da Ribeira das Cales.
A vereadora Nádia Coelho, com o pelouro do Ambiente, salienta «a importância da reflorestação e a recuperação do coberto vegetal no Parque Ecológico do Funchal», destacando ainda que é «importante na melhoria da segurança e qualidade de vida das populações», acrescentando que é fundamental na adaptação às alterações climáticas.
Nádia Coelho recorda que o desafio, no Parque Ecológico do Funchal, é, precisamente, «reduzir as densidades de espécies exóticas invasoras», tais como a giesta, carqueja, acácias e eucaliptos, que tanto ameaçam os ecossistemas.
Ou seja, este projeto «visa proteger a biodiversidade e os serviços do ecossistema, em particular os que promovem a resiliência, aumentando, assim, o seu poder de resposta a perturbações ambientais», conclui.