Funchal iniciou a construção de 33 fogos na Nazaré
A obra ficará concluída em maio de 2025
O presidente da Câmara Municipal do Funchal, Pedro Calado, juntamente com a vereadora da habitação, Helena Leal e do vereador das obras públicas, Bruno Pereira, visitaram o início da obra de construção de 33 fogos de habitação na Nazaré, freguesia de São Martinho. A conclusão da obra está prevista para maio de 2025.
Trata-se de um investimento de 4,2 milhões de euros, ao abrigo do acordo de colaboração celebrado entre o Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU) e o Município do Funchal, em que foi definida uma programação estratégica das soluções habitacionais a apoiar, no âmbito do 1º Direito-Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, para um total de 202 fogos a serem construídos e distribuídos por 5 operações de construção, das quais esta é a primeira.
Recorde-se que o contrato de comparticipação financeira entre o IHRU e a autarquia do Funchal que cofinancia a totalidade da obra no âmbito do PRR foi assinado no mês de abril do corrente ano.
Pedro Calado reafirma que a habitação é um setor prioritário para o seu executivo, lembrando que quando iniciou o mandato atual, em finais de 2021, infelizmente muito pouca coisa tinha sido feita pelo anterior executivo da coligação ‘Confiança’, em termos de habitação, explicando ainda que o protocolo assinado com o Governo da República, em 2020, não tinha tido andamento.
O empreendimento a construir, numa área total de 1543, 67m2, terreno pertencente ao Município do Funchal, encontra-se abrangido pelo Plano de Urbanização do Amparo e pela Unidade de Execução do mesmo Plano.
Será construído um edifício de habitação multifamiliar, com uma volumetria equivalente a 9 pisos, sendo dois pisos abaixo da cota de soleira destinados a estacionamento automóvel e casa dos resíduos sólidos, e sete pisos acima da cota de soleira, destinados na totalidade a habitação.
São 33 frações habitacionais, distribuídas por 12 T1, 12 T2, 8 T3 e 1 T4.
O projeto contempla um espaço verde coletivo de uso privativo no piso 0, e um espaço verde público de enquadramento, à cota do passeio da rua do Brasil e rotunda adjacente.
Estão previstas igualmente áreas destinadas a infraestruturas, equipamentos, espaços verdes e outros espaços de utilização coletiva e respetivos arranjos.
O projeto de arquitetura foi executado internamente através do Departamento de Urbanismo, enquanto que os projetos de especialidades foram objeto de uma contratação externa.