Funchal investe no alargamento de caminhos e na criação de estacionamentos em São Martinho
As obras avançam em 2024 e um dos investimentos permitirá “desafogar” o trânsito do centro da freguesia
A Câmara Municipal do Funchal prevê lançar, no 1º Semestre do próximo ano, o concurso público para a execução da obra de alargamento da Travessa do Pico da Igreja, na freguesia de São Martinho. O investimento de 650 mil euros consta do orçamento municipal para 2024.
O anúncio foi feito pelo presidente da Câmara Municipal do Funchal, Pedro Calado, após uma reunião decorrida, esta semana, com o executivo da Junta de freguesia de São Martinho, presidido por Marco Gonçalves, na qual participou o vereador com o pelouro das Obras Públicas, Bruno Pereira.
A reunião, no âmbito do ‘Roteiro de Proximidade’ com as freguesias, teve por “objetivo analisar um conjunto de obras necessárias e que melhor servem a população de São Martinho”.
O presidente da autarquia revelou que o alargamento da Travessa do Pico da Igreja é uma obra importante que irá servir não só a população ali residente, como também irá permitir “desafogar” o trânsito do centro da freguesia, uma vez que passa a ter ligação à Avenida do Amparo.
“Neste momento está em curso o processo de expropriações, prevendo-se que a obra vá para o terreno no segundo semestre. O projeto inclui a renovação das redes de água e de saneamento básico, bem como nova iluminação pública, salientou.
Outro investimento que a autarquia está a analisar é o alargamento do Beco João Francisco Pereira, junto do Edifício CIGMA- Centro Integrado de Gestão Municipal Autónoma, e que irá permitir a passagem de outro tipo de veículos, nomeadamente o transporte de recolha de resíduos urbanos.
Pedro Calado também assumiu o compromisso da CMF avançar, no próximo ano, com a criação de uma bolsa de estacionamento, com 38 lugares, no Caminho do Pico do Funcho. O terreno encontra-se já em fase de expropriação. Trata-se de um investimento global (obra e expropriação) no valor de 300 mil euros.
“Todas estas obras vão proporcionar melhores acessibilidades e mais qualidade de vida para as populações que residem nestas zonas, uma vez que permitirão o acesso automóvel às habitações e num outro caso tirar o trânsito do centro da freguesia”, justificou.
Pedro Calado adiantou que foram ainda analisadas outras propostas, em termos de acessibilidades, mas que vão ser melhor aprofundadas, tendo em conta alguma complexidade técnica de execução.