Funchal tem vindo a responder aos vários desafios da inclusão e da integração dos migrantes
A vereadora Helena Leal reafirmou este compromisso na Tertúlia: “Migrações, Direitos Humanos e Cidadania”
No encerramento da Tertúlia: “Migrações, Direitos Humanos e Cidadania”, que decorreu, esta tarde, no Colégio dos Jesuítas, iniciativa que teve por objetivo assinalar a semana da interculturalidade, a vereadora com o pelouro da Área Social, Helena Leal, garantiu que a Câmara Municipal do Funchal (CMF), em parceria com outras entidades, tem vindo a responder aos vários desafios da inclusão e da integração dos migrantes. “Nesta matéria, a nossa Região tem sido eximia na resposta aos vários desafios da inclusão e da integração dos migrantes. No caso específico do nosso Município, refiro-me concretamente o programa ‘Porta de Entrada’ e o compromisso assumido pela Câmara do Funchal com os imigrantes Ucranianos, não só por intermédio do protocolo entre a CMF, o IHRU – Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana e o ACM – o Alto Comissariado para as Migrações, mas também através da disponibilização de outros apoios disponíveis no nosso Município”, afirmou, garantindo que o atual executivo municipal do Funchal irá continuar a pautar a sua ação, num caminho de continuidade e melhoria, porque, vincou, “sabemos que uma sociedade para ser mais justa e humanizada, teremos sempre de ter um olhar atento às reais necessidades das nossas pessoas, amparando-as sempre que for preciso”.
Helena leal considera que as cidades são feitas pelas pessoas, por isso deverão ser sempre pensadas para as pessoas, este é e será sempre o lema na CMF.
“Será sempre com base nesta premissa, que o nosso executivo irá continuar a mobilizar-se, a abrir caminhos e a encontrar soluções, para todos aqueles, que por algum motivo, numa determinada fase das suas vidas, com maior ou menor vulnerabilidade, nos procurar para ficar”, assegurou.
A autarca reafirma a aposta da CMF numa politica de inclusão, onde todos são importantes e determinantes no planeamento da ação do Município, sempre em sintonia com a agenda 2030 da ONU para um desenvolvimento sustentável.
A vereadora adverte que o atual panorama geopolítico e o agravamento económico (de inflação) são efetivamente uma condição vulnerabilizante, que tende a exacerbar a exclusão e a precipitar o aparecimento de mais assimetrias sociais.
Neste âmbito, considera urgente a implementação de uma cultura de construção de pontes, com uma visão humanista e inclusiva, não adicionando mais fatores de risco aos já existentes, e onde neste caso em particular, a interculturalidade deverá ser vista como uma oportunidade a mais desenvolvimento.