Intervenção no património arbóreo da Rua Pedro José de Ornelas – Pena
São 66 árvores que estão a ser intervencionadas
A estimativa é que estas intervenções terminem antes do início das aulas
A Câmara Municipal do Funchal, através da Divisão de Jardins e Espaços Verdes Urbanos, iniciou desde o dia 8 de agosto uma extensa intervenção nas árvores da Rua Pedro José de Ornelas – 66 exemplares da espécie Tipuana tipu (tipuana) e 1 exemplar da espécie Melia azedarach (mélia) – com o objetivo de se reduzirem ramos que estejam em conflito com propriedades próximas, infraestruturas aéreas e com a circulação automóvel, ou ramos que se apresentem descompensados, com carga excessiva ou momento excessivo, que possam vir a fraturar em situações climatéricas adversas.
Para o efeito foi contratada uma empresa especializada em arboricultura para proceder à referida intervenção. Tendo em conta o tipo de poda especializada e o facto das árvores selecionadas requererem um nível de conhecimentos técnicos em arboricultura, atendendo à complexidade das intervenções à dimensão das árvores e sensibilidade que toda a gestão deste conjunto arbóreo implica, devido à exiguidade da rua, intensa utilização, e existência de edifícios educacionais. A mesma requer utilização de trabalhadores especializados e experientes.
Estas intervenções, nas árvores, passam por podas de manutenção dos exemplares que contemplam:
- poda de limpeza (remoção de ramos secos, malconformados, que apresentem sinais ou sintomas de pragas ou doenças);
- poda de coabitação (com o edificado; com infraestruturas aéreas, como linhas de telecomunicações e eletricidade, candeeiros de iluminação pública, etc.; e com a circulação automóvel);
- poda de ligeiro levantamento de copa e de gestão da rebentação epicórnica dos troncos e ramos principais.
Estão a ser também reduzidos alguns ramos que estejam em conflito com propriedades próximas ou que se apresentem descompensados, com carga excessiva.
Todas as intervenções são suportadas nas boas práticas de arboricultura urbana, salvaguardando o máximo possível a integridade biomecânica das árvores, diminuindo a realização de cortes, de forma a evitar a criação de feridas e as consequentes infeções fúngicas.
Estima-se que esta intervenção se estenda até dia 5 de setembro, antes das escolas ali existentes abrirem as portas aos seus alunos, minimizando o transtorno que a mesma possa causar aos pais e alunos.
A vereadora com o pelouro do ambiente, Nádia Coelho, pede alguma compreensão relativamente ao facto deste processo obrigar à interrupção da circulação rodoviária, mas relembra que esta situação é temporária e é importante para a salvaguarda e interesse da população, bem como na salvaguarda do nosso património arbóreo.