Margarida Pocinho pede estratégias para a igualdade de oportunidades
Para assinalar o Dia Internacional da Mulher, a vereadora Margarida Pocinho participou hoje, no Parque de Santa Catarina, num conjunto de atividades da responsabilidade do Centro Comunitário do Funchal.
Margarida Pocinho destacou, na ocasião, a importância destas iniciativas promovidas pelos centros comunitários, às quais o município dá muito valor e aposta cada vez mais, até porque, conforme adverte, «a estatística diz, que só apenas 10% das mulheres tem acesso a atividades extralaborais”, pois “elas querem ir ao ginásio e não conseguem, enquanto que 20% dos homens conseguem».
A vereadora realçou que o investimento que é feito pela autarquia nestas iniciativas é fundamental e constitui uma oportunidade para que, no Funchal, as mulheres consigam participar em atividades físicas e culturais.
Margarida Pocinho chama atenção que a mulher precisa ainda hoje da igualdade de oportunidades. «Nós queremos salários iguais, igualdade de oportunidades de carreira, conciliação família-trabalho.
Daí que a vereadora peça, aos governantes e às empresas, estratégias para compensar as desvantagens históricas e sociais que impedem homem e mulher de atuar em níveis equivalentes, sublinhando que são sobretudo as mulheres que continuam a ter em cima dos seus ombros a fatia maior das tarefas domésticas e do cuidado dos filhos que têm que conciliar com o trabalho e a carreira profissional.
De facto, 78% das mulheres cozinham ou fazem tarefas domésticas todos os dias, contra 19% dos homens.
A CMF assinala hoje o Dia da Mulher com diversas iniciativas, que envolvem atividades nos ginásios sob sua gestão (Barreirinha e Louros, São Martinho e Santo António), e nos Centros Comunitários sob a responsabilidade da empresa municipal SocioHabitaFunchal.
Das iniciativas previstas há espaço para palestras, atividades ao ar-livre, sessões de cinema, passeios, exposições e workshops.
O Dia Internacional da Mulher é comemorado anualmente a 8 de março. A data recorda as conquistas das mulheres que, ao longo da história, lutam pelos seus direitos e contra o preconceito.”