Pedro Calado apela a acções com mais substância no âmbito da cooperação económica, social e cultural, da lusofonia
Decorreu esta manhã, no Teatro Municipal Baltazar Dias, a sessão de abertura do Fórum Económico Internacional, presentemente a decorrer na Região, numa organização do Instituto do Mundo Lusófono, com o apoio da CMF e do Governo Regional.
Na sua intervenção, o presidente da Câmara Municipal do Funchal realçou a importância de «darmos as mãos», ou seja, da criação de sinergias e de trabalho conjunto entre os países e regiões da Lusofonia, a que acrescentou ainda o robustecimento que este “universo” de 280 milhões de pessoas obtém, se também for incluída a francofonia.
Esta ideia, da união de esforços e do trabalho colectivo, em todos os níveis, quer económicos, sociais e culturais, que reforçou, por várias vezes, torna a lusofonia mais forte e mais competitiva, além de ser ainda necessária por questões inerentes à própria globalização, consoante explicou.
Pedro Calado apontou ainda a como factor determinante de muita utilidade para a construção de uma lusofonia mais forte, dinâmica e interactiva, a mais-valia que é a presença das comunidades madeirenses, no estrangeiro, dando os exemplos da Inglaterra, França, África do Sul, Venezuela, entre outros países.
Neste processo de construção de uma lusofonia maior e melhor, o presidente da Câmara Municipal do Funchal admitiu a necessidade de existirem passos mais concretos, de acções com mais «substância», referiu, em concreto.
Ainda sobre o contributo da Região Autónoma da Madeira, o autarca lembrou outras potencialidades da Madeira, nomeadamente ao nível das infraestruturas tecnológicas, como também o investimento que está a ser feito em educação e investigação, o que faz com que seja possível trabalhar do arquipélago para qualquer parte do mundo, como destacou, pois, «hoje não há limites», bem como a «pujança» e «crescimento» que a economia regional tem demonstrando nos últimos anos, inclusivamente no acolhimento de emigração após a pandemia.