Projeto da ‘Habitação Solidária’ da CMF está no terreno há 2 meses
Projeto da ‘Habitação Solidária’ da CMF está no terreno há 2 meses
Helena Leal explicou que as 4 pessoas que vão ser acolhidas estão em processo de avaliação, capacitação e treino de competências
Os candidatos que irão integrar a Habitação Solidária já este mês, estão a trabalhar no Município do Funchal e na hotelaria. Anunciou a vereadora com o pelouro da Área Social durante o IV Fórum de Intervenção Social ‘Ver de Longe, Atuar de Perto’, que decorreu, quarta, no Museu da Imprensa em Câmara de Lobos.
Helena Leal foi convidada para apresentar a estratégia municipal da autarquia no Funchal em relação às pessoas em situação de sem-abrigo, nomeadamente o projeto inovador lançado pela autarquia este ano.
A autarca explicou que o projeto da Câmara Municipal do Funchal em pareceria com o Instituto de Segurança Social e a Associação Protetora dos Pobres já se iniciou há cerca de 2 meses, com a avaliação, capacitação e treino de competências dos candidatos propostos a viver na Habitação Solidária.
Sublinhou que este é um processo contínuo, com vista à integração e reinserção destes munícipes, sendo que o Município do Funchal, em colaboração com as entidades parceiras, assegura as condições para que o processo decorra de forma positiva, potenciando os fatores de proteção e resiliência das pessoas selecionadas para o projeto.
Helena Leal revelou ainda que após cessado o período máximo de permanência na habitação solidária, os candidatos serão reavaliados, como no início do processo para seguirem o seu projeto de vida. Poderão candidatar-se ao 3º nível de intervenção – reinserção propriamente dita, num registo de elevado limiar de exigência.
No âmbito das principais linhas de ação do Município do Funchal, Helena Leal destacou o contacto de proximidade que tem sido mantido com as pessoas em situação de sem-abrigo, através dos serviços sociais e outras entidades, fazendo com que a rua não constitua um “local confortável” para que estas pessoas, possam viver, mas sim sejam encaminhadas para instituições de acolhimento.
Realçou ainda o trabalho de prevenção que é feito com estas pessoas, muitas delas com problemas de toxicodependência, bem como as ações de sensibilização que são realizadas nas diversas escolas sob a tutela do município do Funchal, levando a seguinte mensagem: “PREVENIR É O MELHOR REMEDIO – drogas NÃO, obrigado”. Um trabalho que é feito em conjunto com outras entidades.