Via verde de apoio para os agricultores através do Balcão do Investidor
Pedro Calado promete rever as taxas para os investidores agrícolas
Foi hoje assinado um Protocolo de Colaboração para Promoção dos Sistemas de Apoio e Incentivos entre a CMF e Secretaria Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural.
Com a celebração deste protocolo, é criada uma via verde, entre a CMF e a Secretaria Regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural, através do balcão do Investidor com o PRODERAM 2020, para melhor aceder e partilhar informação necessários no âmbito das candidaturas aos apoios comunitários.
«Esta é mais uma promessa concretizada pela autarquia do Funchal», começou por destacar Pedro Calado, lembrando que durante a campanha eleitoral, constatou que «o sector primário padecia de algumas dificuldade» , sobretudo na partilha de comunicação e licenciamento célere de projectos, daí «avançarmos esta articulação com o Governo Regional para quebrar o distanciamento entre instituições, privilegiar a rapidez e a desburocratização do sistema , facilitando o acesso mais célere aos fundos comunitários, por parte dos investidores agrícolas».
«O que queremos é fazer e dar um bom aproveitamento dos fundos comunitários e utilizar as sinergias que existem em termos regionais. Hoje já não trabalhamos mais de costas voltadas. Já estamos todos a remar para o mesmo lado», garantiu.
Já em resposta ao desafio lançado pelo Secretário Regional da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Humberto Vasconcelos, que pediu a revisão da tabela de taxas para os investidores agrícolas no Funchal, Pedro Calado reconheceu que «esse é um trabalho árduo» que a autarquia tem pela frente, mas considera que é, de facto, urgente fazer uma revisão da tabela de taxas.
O presidente da autarquia assume que as taxas são demasiado «altas e penalizantes» para incentivar os investidores neste sector. Entende que «a tabela não está de acordo com as necessidades da nossa cidade nem com a realidade atual. É necessário incentivar o negócio, o empreendedorismo e desburocratizar, mas tudo isso também só se faz se os empresários tiverem condições financeiras e mais atrativas de investimento para potenciarem o seu negócio», frisou.
Pedro Calado deixa o compromisso de rever as taxas, reconhecendo que o setor primário enfrenta uma conjuntura difícil com o aumento dos custos de produção, desde as matérias aos combustíveis, agravados pela insularidade.